Goiânia / GO - sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Perguntas Freqüentes

 

Desculpe os transtornos! Página ainda em construção. Volte em breve.

 

 

F.A.Q.

Acupuntura

.

O que é acupuntura?

A acupuntura é uma técnica de tratamento que consiste no estímulo de pontos determinados da superfície da pele. Podem ser utilizados neste processo agulhas, ventosas, massagens, e até o calor proveniente da queima da moxa, preparada à partir da erva artemísia (moxabustão).

.

Quando e onde surgiu?

Possivelmente antes da era cristã, na China. Para alguns historiadores, as agulhas de acupuntura seriam o resultado da evolução das lancetas usadas para perfurar bolhas ou pústulas. Para outros, a prática da acupuntura teria se iniciado a partir da experiência corriqueira de massagearmos o local dolorido para fazer passar a dor. De qualquer maneira, as evidências arqueológicas não nos permitem ter certeza quanto ao processo de formação do corpo de conhecimentos da acupuntura. Da China, ela se espalhou por vários países da Ásia, adquirindo características peculiares à cultura da região onde se estabelecia. No Japão, por exemplo, as agulhas são mais finas, se dá mais atenção à palpação do abdomen, mas os princípios básicos de diagnóstico e tratamento são sempre os mesmos.

. 

Para que serve?

Além dos casos de dor, várias doenças funcionais podem ser tratadas pela acupuntura. Dentro da concepção chinesa, a doença é uma manifestação de desequilíbrio, e a acupuntura seria uma forma de readquirir a harmonia perdida. Entre as doenças tratáveis pela acupuntura estão: dores em geral, especialmente do aparelho músculo-esquelético, gastrite, stress, distúrbios hormonais, insônia, asma, distúrbios menstruais, paralisia facial, sinusite, incontinência urinária. Para saber se a acupuntura é adequada para o seu caso específico, pergunte ao seu médico acupunturista.

. 

Quando procurar um médico acupunturista?

De preferência, no início dos sintomas. Via de regra, quanto mais recente o problema, maior e mais rápida a possibilidade de resolvê-lo. O lado preventivo da acupuntura consiste na possibilidade de ir contra a doença antes que ela se manifeste em sua plenitude, isto é, no estágio onde sabemos que estamos quase ficando doentes, mas ainda não há sintomas concretos, na fase de mal estar que precede a doença.

.

Posso misturar outros tratamentos com a acupuntura?

Não é proibido associar a acupuntura a outros tratamentos. Fisioterapia, remédios alopáticos, fitoterápicos, psicoterapia, homeopatia, geralmente são beneficiados pela associação com a acupuntura, ocorrendo desde a aceleração e a facilitação de processos terapêuticos até a redução das doses dos remédios utilizados.

.

A acupuntura dói?

Não deve. Eventualmente podemos sensibilizar um pequeno nervo superficial ou um ponto mais sensível da pele, causando uma leve dor. Neste caso, deve-se informar ao médico imediatamente, que corrigirá a inserção da agulha. Tratamento doloroso é quase sempre relacionado a um mau profissional.

.

Há sangramento?

Eventualmente um vaso sanguíneo pode ser atingido. Nas mãos de um médico experiente a acupuntura é isenta de riscos, logo tais sangramentos e hematomas resultantes não devem ser motivo de preocupação, pois são superficiais e ocorrem raramente.

.

Quais os efeitos colaterais da acupuntura?

Alguns pacientes podem se sentir sonolentos e relaxados após a sessão. Em certos casos pode haver uma discreta diminuição da pressão arterial devido ao tempo que o paciente permaneceu deitado. Pontos muito sensíveis podem se tornar dolorosos se manipulados em excesso, porém caso seja relatada dor modificações são feitas durante o tratamento. Sempre visaremos o bem estar, a segurança e o conforto do paciente. 

.

A acupuntura pode transmitir doenças?

A acupuntura é um método invasivo e, como tal, deve-se seguir as regras básicas de esterilização. Usando-se material esterilizado não há risco algum. Hoje utilizamos agulhas descartáveis de uso único, tornando mais prático e seguro o tratamento.

.

Como é uma sessão de acupuntura?

Na primeira consulta busca-se estabelecer o diagnóstico, o exame físico, o prognóstico e instituir-se a terapêutica apropriada. Os pontos são selecionados de acordo com o quadro clínico total. Após a limpeza da pele com álcool a 70º, agulhas descartáveis finíssimas são inseridas de forma indolor e deixadas em locais específicos, sendo retiradas depois de 20 (vinte) a 40 (quarenta) minutos. Durante o período no qual as agulhas estão inseridas, recomenda-se ao paciente não se mover. As sessões posteriores são aproximadamente iguais.

.

Qual a preparação necessária antes e quais os cuidados após uma sessão?

Pede-se ao paciente que não se alimente imediatamente antes da sessão, que esteja o mais relaxado possível, e que não pratique atividades muito intensas após a sessão de acupuntura.

.

As agulhas podem permanecer na pele após a sessão?

Sim. Em alguns casos, deixa-se uma agulha pequena coberta com esparadrapo no período entre uma sessão e outra, para que haja estímulo do ponto durante todo este tempo. A agulha de demora, como é chamada, pode até ser molhada, recomendando-se que seja retirada ao primeiro sinal de incômodo. O mais comum na nossa prática clínica é que as agulhas sejam retiradas após um período máximo de 8 horas.

.

Qual a freqüência do tratamento?

Usualmente a freqüência é de uma a duas vezes por semana, porém em casos agudos sessões diárias podem ser necessárias. A duração do tratamento é dependente do tempo da doença: quanto mais recente, mais rápido o resultado. Algumas doenças respondem mais rapidamente que outras. Como exemplo, dores lombares de origem músculo-ligamentar com menos de seis meses de duração exigem, em média, poucas sessões até o seu controle. Considera-se "um tratamento" a quantidade de 10 sessões.

.

Quando posso interromper o tratamento?

Geralmente a alta acontece na ausência dos sintomas que levaram o paciente ao consultório. Em princípio sessões de manutenção não são necessárias, mas o paciente deve retomar o tratamento se notar que os sintomas estão reaparecendo. Neste caso, quanto mais cedo, mais rápido o resultado.

.

Como a acupuntura age? É somente um analgésico?

O mecanismo de ação da acupuntura ainda não foi completamente elucidado. Sabe-se que o estímulo dos pontos leva à produção de substâncias que teriam ação sobre receptores do sistema nervoso (neurotransmissores e neuromediadores), e que o resultado final seria a normalização dessas funções alteradas. A acupuntura teria também ação anti-inflamatória por estimular a produção de hormônios próprios para isso pela glândula supra-renal. A acupuntura é mais que um analgésico, combatendo a dor através da resolução do processo inflamatório que a causa. Há similaridades entre os efeitos da acupuntura e os causados pela serotonina, que é um neuromediador produzido pelo nosso cérebro.

.

Fitoterapia

.

Qual a diferença entre planta medicinal e fitoterápico?

As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colher e como prepará-la.

Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.

Os fitoterápicos industrializados devem ser registrados no Anvisa/Ministério da Saúde antes de serem comercializados.

.

O que não é considerado fitoterápico?

 

 

Chá. No Brasil, os chás são enquadrados como alimentos.

Homeopatia. Os medicamentos homeopáticos são produzidos de forma diferente dos fitoterápicos, através de dinamização. Neste tipo de terapia, são também utilizados, além de princípios ativos de origem vegetal, outros de origem animal, mineral e sintética.

Partes de plantas medicinais. As plantas medicinais são consideradas matérias primas a partir do qual é produzido o fitoterápico. As plantas medicinais podem ser comercializadas no Brasil em farmácias e ervanarias, desde que não apresentem indicações terapêuticas definidas, seja feito um acondicionamento adequado e declarada sua classificação botânica.

.

As farmácias de manipulação podem produzir fitoterápicos?

 

 

Sim. As farmácias de manipulação têm permissão para manipular medicamentos e entre eles, os fitoterápicos, lembrando que os produtos dessas farmácias não são registrados na Anvisa. Um fitoterápico pode ser manipulado se for prescrito em uma receita ou se sua fórmula constar na Farmacopéia Brasileira, no Formulário Nacional ou em obras equivalentes.

.

Os fitoterápicos podem fazer mal à saúde?

 

 

Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo a morte, dependendo da forma de uso.

.

Quais as precauções que devem ser tomadas em relação aos fitoterápicos?

Os cuidados são os mesmos destinados aos outros medicamentos:

* Buscar informações com os profissionais de saúde;

* Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou fitoterápicos;

* Observar cuidados especiais com gestantes, mulheres amamentando, crianças e idosos;

* Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;

* Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância Sanitária;

* Seguir as orientações da bula e rotulagem;

* Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos vencidos;

* Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;

* Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.

.

.

Há problemas em usar outros medicamentos junto com fitoterápicos?

 

 

Os fitoterápicos são medicamentos alopáticos, possuindo compostos químicos que podem interagir com outros medicamentos. As plantas medicinais também possuem compostos químicos ativos que podem promover este tipo de interação.

Deve-se ter cuidado ao associar medicamentos, ou medicamentos com plantas medicinais, o que pode promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.

Um exemplo é o uso de Hipérico (Hypericum perforatum) junto a anticoncepcionais podendo levar à gravidez, outro é o uso de Ginco (Ginkgo biloba) junto a anticoagulantes, como warfarina ou ácido acetilsalisílico, podendo promover hemorragias.

Deve-se sempre observar as informações contidas nas bulas disponibilizadas nos medicamentos e questionar o seu médico ou profissional de saúde sobre possíveis interações.

..

Como saber se um fitoterápico é registrado na Anvisa/ Ministério da Saúde?

Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no Ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo de 9 a 13 dígitos, iniciado sempre por 1.

Há a possibilidade de consultar o
registro do produto no site da Anvisa.

Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na Anvisa, você deve comunicar a
Vigilância Sanitária de seu Estado ou Município, ou denunciar à Anvisa, mediante mensagem para o e-mail: gmefh@anvisa.gov.br.

.

Um produto na apresentação de óleo pode ser registrado como medicamento fitoterápico?

A RDC 48/04 informa em seu item 'abrangência' que os medicamentos cujos princípios ativos sejam exclusivamente derivados de drogas vegetais serão objetos de registro como fitoterápicos. No item 'definições' descreve os derivados de droga vegetal como 'produtos de extração da matéria-prima vegetal: extrato, tintura, ÓLEO, exsudato'...

Portanto, quando o óleo de copaíba, óleo de rícino, óleo de alho, etc. apresentam alegações terapêuticas, são registrados como medicamentos fitoterápicos, desde que comprovem sua qualidade, segurança de uso e indicações terapêuticas.

.

Como proceder para alterar a restrição de uso de um determinado fitoterápico?

A empresa deve protocolar uma Notificação de Alteração de Bula e uma Notificação de Alteração de Rotulagem, se a informação também constar no rótulo. As petições devem ser aceitas antes do procedimento da alteração pela empresa.

Tal procedimento pode ser necessário para adequar o produto à
RE 89/03 ou à RDC 138/03.

.

Como proceder para adequar os medicamentos registrados que tem em sua constituição extratos de vegetais associados a vitaminas ou minerais, drogas sintéticas, semi-sintéticas ou biológicas?

Este produto deve se adequar conforme determinado pelo Art. 10 da RDC 134/03.

A empresa pode optar em modificar a formulação, mantendo somente como princípios ativos os derivados de droga vegetal, se adequando à
RDC 48/04 ou pode optar em continuar produzindo o medicamento com a fórmula original, sendo enquadrado como medicamento novo, devendo seguir à RDC 136/03.

.

Após a publicação da RDC 134/03, como proceder ao registro e/ou renovação de registro de produtos que eram isentos: óleo de rícino, aguardente alemã, água de flor de laranjeira etc?

Desde a publicação da resolução atual, a RDC 48/04, fitoterápicos não são mais cadastrados como isentos de registro. Sendo assim, tais produtos devem se adequar à RDC 48/04 sendo registrados como fitoterápicos.

.

Quais fitoterápicos devem ser registrados como fitoterápico similar?

 

 

Desde a publicação da RDC 48/04, a classe de fitoterápicos similar, prevista na resolução anterior (RDC 17/2000) foi extinta.

Desta forma, não há como se registrar fitoterápico similar.

Fonte: Anvisa

.

. 

Homeopatia

.

O que é a Homeopatia?

 

 

A Homeopatia é uma especialidade farmacêutica, médica, odontológica e veterinária que foi fundada no início do século 19 pelo alemão Samuel Hahnemann. Ela ganhou popularidade no final do século. Entretanto, com o advento da medicina moderna, a homeopatia foi vista como velha pelos praticantes da medicina convencional e a sua popularidade caiu. Essa tendência foi revertida recentemente e desde 1980, a homeopatia voltou a crescer em vários países.

A Homeopatia baseia-se no princípio Semelhante cura semelhante. Isso significa que uma pessoa doente pode ser curada por um medicamento que é capaz de produzir sintomas parecidos em uma pessoa sadia. Em um tratamento homeopático, o clínico deve observar cuidadosamente e considerar cada paciente como único.

Para a homeopatia as doenças são geradas pelo desequilíbrio das forças do organismo. Portanto, o clínico homeopata não investiga somente sintomas isolados, mas considera o paciente como um todo, corpo e mente. Assim, a homeopatia trata o doente e não a doença.

.

Todo medicamento manipulado é homeopático?

 

 

Não. A manipulação de medicamentos, realizada nas farmácias de manipulação com autorização da Anvisa, não é restrita aos medicamentos homeopáticos. Medicamentos alopáticos (medicamentos comuns) e fitoterápicos, minerais e vitaminas, também podem ser manipulados. Da mesma forma, os medicamentos homeopáticos também estão disponíveis em farmácias e drogarias como especialidades farmacêuticas industrializadas e sujeitas a registro na Anvisa.

.

Os medicamentos homeopáticos possuem efeitos indesejáveis?

 

 

Algumas vezes, durante o tratamento pode ocorrer a piora dos sintomas. Essa agravação inicial é geralmente um bom sinal e significa que o seu corpo está respondendo ao medicamento.

Embora os sintomas físicos possam piorar por um período curto, a pessoas como um todo irá começar a se sentir melhor quase imediatamente. A piora será substituída rapidamente pela melhora.

.

Quanto tempo demora para um medicamento homeopático fazer efeito?

 

 

Isso depende da natureza da doença, se ela é aguda (recente) ou crônica (persistente) e do medicamento prescrito. Nos casos agudos, o alívio pode ser sentido poucos minutos após utilizar o medicamento e a primeira dose pode curar a doença completamente. Nos casos crônicos, pode demorar mais para a resposta.

.

A partir de que idade é possível usar os medicamentos homeopáticos?

O medicamento homeopático pode ser utilizado com segurança em qualquer idade, até mesmo em recém-nascidos ou pessoas com idade avançada. Desde que acompanhada pelo clínico homeopata.

.

Posso usar outros medicamentos junto com medicamentos homeopáticos?

Não são conhecidas quaisquer restrições ao uso de medicamentos homeopáticos como auxiliares nos tratamentos convencionais, e vice-versa.

.


Observe sempre a recomendação do prescritor quanto aos horários e duração do tratamento, suspendendo o uso sempre que notar reações não esperadas.

.

Quais as diferenças entre o tratamento homeopático e alopático (comum ou tradicional)?

O tratamento alopático busca, por meio de medicamentos de ação química, eliminar os sintomas e manifestações da doença através do chamado Princípio dos Contrários. Por exemplo: uso de laxantes na prisão de ventre. Essa anulação dos sintomas normalmente não combate a origem e as causas da doença. Na maioria dos casos, há grande alívio, mas apenas durante o tratamento.

Ao contrário, o tratamento homeopático não busca eliminar apenas os sintomas e sim estimular o organismo a se fortalecer. Logo, o tratamento homeopático é eficaz para curar o doente e não apenas aliviá-lo.

.

Qual é a diferença entre fitoterapia e homeopatia?

A fitoterapia utiliza exclusivamente princípios ativos de plantas medicinais. Já a homeopatia, além dos princípios ativos de origem vegetal, utiliza outros de origem mineral e animal, sendo todos submetidos a uma técnica de preparo própria, a “dinamização”.

.

Qual o papel da Anvisa com relação aos medicamentos homeopáticos?

 

 

A Anvisa cria regras para a manipulação em farmácias, industrialização e venda desses medicamentos, de modo a garantir sua qualidade.

.

Como saber se o medicamento que estou comprando tem sua venda autorizada pela Anvisa?

O medicamento homeopático industrializado pode encontrado em farmácias e drogarias. Deve apresentar na embalagem a sigla MS seguida de oito a treze números (inicia sempre com o número um). Quando o medicamento é preparado em farmácia homeopática não possui esse número na embalagem.

Também é possível entrar em contato com a Anvisa pelo
e-mail: gmefh@anvisa.gov.br ou pelo telefone: 08006440644.

Fonte: Anvisa

.